
(Foto by Sérgio)
Manhã, bem cedo!
Ainda com a sensação de há pouco me ter deitado, acordo bruscamente ao som do cantarolar de pássaros que, numa enorme azáfama, fazem com que me levante e os vá apreciar.
São andorinhas no parapeito da minha janela onde, no dia anterior pela noitinha e antes de me deitar, estive a comer um pão com manteiga e a beber um copo de leite morno. Era o meu aconchego para contentar uma noite bem dormida. Qual não é a minha alegria em poder observar, bem escondido por detrás da cortina junto à janela, que aquele maravilhoso chilrear se devia às migalhas caídas do pão que comi. Longe de desconfiarem que os meus olhos estavam fixos nelas, pude verificar o quão belo era este cenário e esta dança de uma… e mais uma… ao todo três lindas andorinhas, de um colorido bem acentuado e traços bem definidos, de um preto intenso nas asas e no corpo… até à cabeça, contrastando com um branco, ainda mais branco que o leite que eu tinha bebido, debaixo do ventre, até às patas, essas de um singelo cor-de-rosa.
Na verdade, não me cansava de ali estar, se bem que ainda o dia mal tinha começado e eu podia aproveitar mais uma hora, ou uns minutos, deitado na cama. Mas aquilo que estava a olhar era mais bonito do que o fechar dos meus olhos para nada ver. Era um bailado maravilhoso, num ritual matutino sem igual.
De repente… um ruído forte de um qualquer objecto que caía em casa do meu vizinho de cima. Assustei-me. Forte o suficiente para, naquele pequeno instante em que desviei o meu olhar da janela, ter perdido o espectáculo a que assistia, do bailado das andorinhas. Triste com a perca de um começo de dia bem iluminado e invulgar ou, se calhar, não habitualmente rotineiro… fui ao meu quarto de banho dar uma pequena lavagem na minha cara, seguindo direito até à cozinha para aquecer um copo de leite que me fez lembrar o lanche da noite anterior, cujas migalhas foram saboreadas por aquelas três maravilhas da natureza. Sem pressas… e porque o dia a nada me obrigava… decidi ir à sala de estar. Acendi a televisão e sentei-me no meu sofá cinzento, lugar habitual de estar, e pus-me a assistir às primeiras notícias do dia.
P.S.
A todos os que me têm visitado, peço desculpa pela ausência das minhas visitas.
A saúde por vezes prega-nos partidas e eu tenho feito o possível por ultrapassar. Um bonito Beijo e Abraço para todos.
Um agradecimento especial à minha, nossa, Amiga Alice (Blog Detalhes) pela correcção do meu post.