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terça-feira, 29 de julho de 2008

prostituta, rameira, meretriz = Puta (parte I)

“Mulheres provocadoras, Mundanas, Sem Amor, Dementes, Sem princípios, Ruins, Exploradoras, Desgraçadas, Destruidora de famílias…etc.”.

Será…? E... o Restante?

Estas ditas “Mulheres” (no pior termo da palavra), muito mal vistas por um País inteiro e indesejadas mas… muito Mais Procuradas e Apetecidas, que o que se pensa e julga, são as “empregadas” como se diz, em bonitas palavras, da mais “Antiga Profissão do Mundo”, ou seja, a Prostituição… Putas, como são conhecidas e sem formalismos nas palavras.

Porquê…?
Porquê, tão mal vistas, tão mal afamadas…?
Porquê, tão mal vistas mas… tão Desejadas…?

Alguém, alguma vez, quando passa por uma prostituta, (e só sabe que o é porque se encontra num lugar que não deixa dúvidas) a olha como quem está a ver, uma mulher, um ser humano, igual a todos os outros com os mesmos direitos em todos os sentidos? Alguém, alguma vez, quando passa por estas mulheres, se dedicou, um pouco, a pensar o que as leva a serem o que são e a fazerem o que fazem… “Sexo”, como profissão…? Certo é, que são lembradas e vistas por aqueles que param e que as Usam, fazendo Sexo, sem a Pretensão de Dar e Receber, Sentir… “Prazer”.
É verdade que há muitas maneiras de definir “Prazer”. Sentir Prazer, vivendo o momento e o pulsar do coração (que não é o caso...penso). Sentir Prazer, fazendo o mal.

Estas “mulheres” são, no fundo, o “lugar” onde muitos Descarregam a ausência da motivação, do Amor, do Sentimento, estes sim, muito sentidos mas, não correspondidos.
Outros, apenas pelo “prazer” de o fazerem sem limitações, ou seja, “usarem” com malícia.


Concordo que estas “mulheres” não são, propriamente, aquelas que têm uma vida, como lhe querem chamar…? Limpa…? Muito bem, não têm uma vida limpa. Confesso e alerto, que estas “mulheres” correm riscos e são, também elas, um risco para quem as “usa”.
Há toda uma série de situações, começando pela mais importante, que é a “dúvida” dos malefícios para a Saúde… de ambos.
Outra das situações e, também não menos importante… é a destruição de um lar, de uma família mas… aí, será culpa delas? São elas que chamam os passantes? Elas são “produto” em exposição mas… parar e usar, não é decisão delas. Elas não obrigam ninguém a parar.
(refiro-me, por enquanto, às que se "expoem" na rua).


(continua)

22 comentários:

f@ disse...

"Poema com putas
Ontem
morreu a puta mais velha
da vila.
Tinha cabelos brancos,
...
e uma foto adolescente.
Nunca reclamou do tempo,
do governo
e do preço das coisas.
Mas, desconfio, tinha desertos dentro de si.

Foi vista um dia
Olhando uma nuvem. "
Não sei que é o autor deste poema(extrato)
beijinhos das nuvens

Anónimo disse...

Caríssimo.
Venho em primeiro ao teu blog e confesso que adorei o teu espaço. Quanto ao texto, Interessante... Poucos são os que tem esta visão. Eu também não condeno as prostitutas, elas não tem culpa de nada. Elas são o arquétipo do desejo reprimido e maldito ao longo de toda história. Acredito que elas devem ser respeitadas como toda mulher e como todo homem. Eu sou cristã e não condeno ninguém. Sou contra todos os tipos de preconceitos e acredito que cada um toma o rumo certo na vida. Se nem Jesus as condenou, quem somos nós para o fazê-lo? E mais: Maria Madelena não foi prostituta como o contam, mas a sacertotisa de maior confiança do Mestre, que seria a primeira Papa se não fosse pelo patriarcalismo...

Visite meu blog, será uma honra recebê-lo!

Teus desenhos são lindos!

BEIJOS.

Rita Galante disse...

Serginho, querido!

Sim tens toda a razão, "gostarmos de nós primeiro". Mas se não fizermos isso, como poderemos aplicar bem os 5 princípios do Reiki?

Eu amo-me verdadeiramente e reconheço-me como um ser de luz. E sei que tu também. Eu vivo, eu sou Amor Incondicional. E só assim consigo amar os outros mais facilmente, porque reconhecendo quem sou, reconheço os outros tal como sou.

Obrigada pelo teu precioso "Acrecente" e comentário. Fico feliz por praticares Tai Chi. Nunca fiz, mas conheço quem faça. A tua presença é sempre bem-vinda.

Fica bem querido amigo.

Beijinhos de Amor, Paz e Luz!

Anónimo disse...

Concordo contigo Sérgio!
Elas não chamam ninguém, quero dizer, as que fazem da prostituição o seu modo de vida...as outras que o não são...já não te sei dizer...se chamam ou não...se acabam com relações, se tentam quem se lhes aproxima!Não sei...imagino, só!
Ninguém deveria apontar o dedo a ninguém...embora...eu ache que, as pessoas apetecíveis, poderiam ganhar menos, mas de um modo mais limpo...Mas, quem sou eu, pra dizer o que quer que seja
Só vai quem quer, elas realmente não devem ter uma pistola apontada á cabeça dos senhores que as visitam!
mas pronto, as prostitutas são as que vendem o corpo....(continua)

delaRosa disse...

Y cómo llamaremos a las venerables amas de casa que acosan a éstas mujeres, escoba en ristre y echando espumarajos por la boca, mientras aguantan estóicamente a un marido que no quieren por el sueldo mensual que tre a casa, su estatus social, etc..?¿
Ains... Con qué facilidad vilipendiamos a los demás y justificamos nuestros actos.

De acuerdo contigo, Sérgio, TODOS SOMOS PERSONAS y como a tal debe tratársenos.

Besines alados.

Maria Oliveira disse...

É um texto polémico!
Até que ponto vai a liberdade da mulher?
Deve obedecer aos cânones da tradição em termos de moda, ou deve ser ousada?
Penso que a escolha só pode ser da própria.
Um decote, uma mini-saia não obrigam a nenhum rótulo!
Vivemos num mundo de aparências em que tudo se confunde.
As destruidoras de casamentos não existem, são fictícias. Um casamento ou uma relação é destruída pelos que fazem parte dessa relação.
Um homem que pratica adultério não pode colocar as culpas na amante. A decisão foi dele de praticar sexo fora do casamento. Portanto nada mais lícito do que assumir as consequências.
Se for a mulher em questão prostituta então faz o trabalho mais antigo. Vende o corpo! Opção dela.Ele alinha! Opção dele. São adultos! Ninguém tem nada com isso!
E a prostituta merece tanto respeito como qualquer outra profissão.

Kátia disse...

Muito boa a sua reflexão.E como sugere o seu final,existem a putas "oficiais" e aquelas que estão por aí...elas na verdade são o reflexo de uma sociedade degenerada em seus costumes,em seus valores e suas virtudes.Não as condeno,certamente,são seres humanos únicos e dignos de amor e respeito,mas enoja-me os que as procuram,em sua maioria homens bem casados que vão em busca de um dito prazer que tão efêmero e tão vagabundo a ponto de sujeitá-los a tal desrespeito de seus lares.
Enfim essa é a nossa sociedade,e já vem desde os primórdios.

Beijo bom pra ti Amigo!

Sol da meia noite disse...

Excelente abordagem a tão polémica realidade.

Aguardo a continuação.


Beijinho *

fadazul disse...

Olá amigo, vim deixar-te um abraço, da cá...Linda descrição!!!!! bjks

Anónimo disse...

olá seu blog é muito interessante,sua opinião extremamente crítica,´parabéns!!abraço!

Paula Barros disse...

Sérgio,
Você faz pensar....faz sentir na pele. Sigo refletindo, embora já tinha me questionado sobre o ser humano que ali está.
No aguardo da continuação.
abraços e um bela quinta.

Krika disse...

Dificil compreender o que não entendemos, então julgamos... Mulheres, sempre mulheres em qualquer condição.

Beijão!;)

O Profeta disse...

Um texto para reflectir caro amigo...


Abraço

Anónimo disse...

Sérgio,no Brasil tenho primos q são Figueiredo,descendentes de portugueses claro,assim como eu,com orgulho,seu blog é demais,estava lendo outros posts,muito bom,obrigada pela gentileza,pela visita em meu humilde blog!!gde abraço!!ótimo fim de semana!

BlueVelvet disse...

Interessante este texto e esta reflexão.
Sinto um misto de piedade e compaixão por estas mulheres.
Estas. Da rua. Sabe-se lá o que as leva a ter esta vida.
Quantos dramas se escondem.
Já as outras...Será que é a essas que te vais referir na 2ª parte?
Beijinhos e bom fim-de-semana

Anónimo disse...

Sérgio,
vou esperar a continuação...

Por agora respondo só a uma das tuas perguntas:

"Sim, é um ser humano"

Beijinhos,
teresa

Alice Matos disse...

Um tema com tanto a dizer... e tanto mais a subentender...
Bjs...

SILÊNCIO CULPADO disse...

Sérgio, meu querido
O que é feito de ti?

Relativamente à prostituta/puta eu acho que é uma pessoa como qualquer outra e das que mais são frontais quando vendem o corpo. Porque há outras formas de fazer prostituição. Quantas figuras da praça chegaram onde chegaram através da posição horizontal (homens e mulheres)? Talvez muitos mais do que pensamos.
Quantos fizeram do casamento um negócio?
Vou aguardar a continuação do teu pensamento.Aliás exposto com muita mestria.
Abraço

AnaMar (pseudónimo) disse...

Assumindo a prostituição como "a profissão mais antiga do Mundo" então que se dignifique minimamente (claro que não precisa-ou precisará-de entrar no Catálogo Nacional de qualificações) mas os antigos Bordéis, se forem vistos actualmente com olhar de gestão empresarial, mudaria a forma como a sociedade vê e critica (embora usufrua) das mulheres que decidiram exercer essa actividade, independentemente das razões que as motivam. e todos sabemos que, agrande parte é por deca`^encia económica e socila, gerando uma degradação quase imparável.
Abraços.

JC disse...

A prostituição é como todos sabemos a mais velha profissão do mundo, mas quem anta nessa "vida" não chama ningém par irem ter com elas, a não ser que as mais sofisticadas o façam.

Dalinha Catunda disse...

A lei da oferta e da procura está aí legitimando esse comércio. Nenhuma mulher conseguiria ser puta sozinha.E os aliados são tantos quantos as putas.
Sem generalizar, o homem ainda pensa na espôsa como a santa mãe de seus filhos, e quando quer se servir de pratos diferentes recorre "as profissionais do sexo."
Hoje a profissão já se estendeu ao meio masculino, e muito se escuta falar nos garotos de aluguéis, que servem mulheres carentes. O ser humano é dotado de inteligência e o livre arbitrio está aí para os que querem conquistar seu prazer, ou simplesmente comprá-lo.
Dalinha Catunda

Anónimo disse...

Gostei do seu texto. (deixo isto dito desde já!)

Porém, não gostei do uso excessivo
das "aspas" se é que me entende!?

Por vez, gostei do seu texto. Ótima visão sobre o assusto, uma maneira saborosa de incorporar o assunto, e um jeito do típico brasileiro que muitas veze falta ao BRASIL!

Como sei que que nada se termina em um ponto de exclamação, deixo-te meus verdadeiros votos de sucesso!
Como não terminou, meu nome é Lucas Campos (poeta não famoso e alguns fãs [contato secko_pr@yahoo.com]) e que aprecia os excritores brasileiros....

Abraço e sucesso.